Livro: Caçador de tesouros
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... The Midas Touch Katherine Kendall No oceano infinito a paixão espera por eles. O coração de Shelby bate descontrolado pelas sensações alucinantes, enquanto Jake tira-lhe o sutiã e a calcinha de diáfana renda branca. Ele cobre de beijos ardentes cada pedaço do corpo macio que o enlouquece. Então, a possui. E o fogo em suas veias torna-se devastador, levando-os a um êxtase incomparável. Ela quer este homem, mas Jake é um aventureiro e Shelby sabe que irá sofrer se o amar, pois, um dia o mar imenso o levará embora para sempre. Digitalização: Carla Matos Revisão: Ana Cristina Almeida Costa Formatação: Raquel Copyright © 1988 by Katherine Applegate Publicado originalmente em 1988 pela Apliquem Book, Toronto, Canadá. Todos os direitos reservados, inclusive o direito de reprodução total ou parcial, sob qualquer forma. Esta edição é publicada por acordo com a Apliquem Interpretes B.V. Todos os personagens desta obra são fictícios. Qualquer outra semelhança com pessoas vivas ou mortas terá sido mera coincidência. Título original: The Midas Touch Tradução: Milena Castilhos Copyright para a língua portuguesa: 1992 EDITORA NOVA CULTURAL LTDA. Av. Brigadeiro Faria Lima, 2000 — 3? andar CEP 01452 — São Paulo — SP — Brasil Caixa Postal 2372 Esta obra foi composta na Editora Nova Cultural Ltda. Impressão e Acabamento: Gráfica Círculo CAPÍTULO 1 Mais uma vez ele a enganara! Shelby Haynes olhou o mostrador luminoso de seu relógio à prova d\'água e calculou quanto ar teria no tanque. Ainda sobrava bastante, mas a água no Atlântico Norte era gelada, principalmente àquela profundidade. Por quanto tempo mais poderia ignorar o resfriamento que penetrava a roupa isolante? «Diabo, Harold!», pensou. «Estou só tentando ajudar!» Mais uma vez explorou as redondezas pela ocular da câmara fotográfica submarina. Olhando para cima, podia perceber as bolhas de seu regulador de a ...

, brilhando como pérolas, conforme subiam para a luz do sol. Não havia sinal de Harold em lugar algum e na maior parte das vezes ele se oferecia para ser fotografado. Harold era o que os cientistas marinhos chamam de "amigo"; uma baleia macho jovem, inusitadamente gregária aos seres humanos. Neste dia, no entanto, ele a olhara por um instante e desaparecera a toda velocidade, numa rapidez que ela não poderia acompanhar. Esperava que fosse apenas uma brincadeira de esconde-esconde, nada mais. «Harold,» pensou de novo, «apareça para que ao menos eu saiba que não fugiu por causa de algum perigo!» Alguma coisa andava matando a população de baleias que se alimentavam nas águas de Cape Cid e seu interesse profissional era descobrir a causa. No entanto, consegui-lo estava se mostrando quase impossível. Havia apenas dois dias outra baleia jubarte, daquelas que apresentam uma corcunda, ainda jovem, havia ido parar na praia, junto a Provincetown, mal conseguindo respirar e, embora o Instituto SafeSeas estivesse fazendo de tudo, o prognóstico para o animal não era otimista. Com um bater de pernas que expressava seu aborrecimento, ela começou a subir lentamente, pronta para encerrar o trabalho do dia. De súbito, sentiu um baque nas costas. O impacto forçou o ar para fora de seus pulmões, numa explosão de bolhas. «Tubarão»!, pensou no mesmo instante, com o gelo do medo percorrendo as veias. Sem esperar para localizar o predador, passou a agitar as pernas numa velocidade que os pés-de-pato tornaram mais eficiente. No entanto, nada aconteceu. Movimentava a água, sem se deslocar para a frente, nem para cima. Algo a imobilizava. Pelo menos tinha certeza de que não se tratava de um tubarão. Só então percebeu um fino fio de aço que se perdia lá para cima, cortando a água num ângulo de quarenta e cinco graus, desaparecendo de sua visão. Com dificuldade, levou o braço por cima do ombro oposto, tateando o equipamento de mergulho que tinha pres ...

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