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Um passado um segredo
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Um passado um segredo

Livro: Um passado um segredo Página 2

Autor - Fonte: PATRICK SANCHEZ

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... Tinham de fazê-lo. Numa cidade pequena como Rinconada, jamais poderiam pagar por uma publicação como aquela sem que uma palavra denunciadora chegasse aos ouvidos das mães. Do programa radiofônico, Ana apreciava o ritmo e o timbre aveludado das canções, embora as letras, insinuantes, não fossem muito bem compreendidas. Eram canções pesadas, sobre sexo e o lado escuro da humanidade. Se um vidro de esmalte era barato, a revista de confissões íntimas constituía um luxo. Ruth, que gostava de brandir a palavra \\"limpo\\" para tudo, teria um ataque se visse os títulos das narrativas: Casei-me com Meu Irmão, Forçado a Amar, Forçado a Pagar, Minha Vergonha Secreta, embora as histórias nunca fossem tão boas ou excitantes quanto os nomes dados pelo editor. Liz se encarregava de obter as revistas porque Ruth jamais vasculhava seu quarto, como fazia a de Ana. Habituada a roubar esmalte e batom das drogarias, Ana os escondia na mochila escolar. Levava o material às aulas, pois, em dias indeterminados, Ruth empunhava o aspirador de pó e limpava o quarto da filha como se esperasse a visita de um anjo. Na semana anterior, a garota dormira na casa de Jane, que lhes preparava, às escondidas, coquetéis de bebida alcoólica. O gosto, porém, lembrava o cheiro de esmalte vencido. Ana ouviu o som das folhas de um carvalho a cair, o estalido de um galho, e continuou a aguardar as amigas à beira do riacho. No lugar delas, viu Billy Phillips na encosta próxima, estendido perto das raízes do grande carvalho que a correnteza, num temporal, não conseguira derrubar. — Olá! — ele a saudou. Billy e a mãe eram vizinhos de Ana e frequentavam a mesma igreja. O pai da menina julgava que Billy possuía vocação para coroinha, mas o ritual seria complexo demais para ele. Era um menino alto e magro, que já poderia estar no colégio, mas se atrasara nos estudos. Usava gel nos cabelos, como um mestiço, mas era branco e anglicano como Ana. Com os dedos de unhas ro ...
das cobria as espinhas da testa ao falar com alguém do sexo oposto. — Suas amigas não vêm, Ana. Eu as vi dentro do riacho, lá embaixo. — Está mentindo! Billy franziu as sobrancelhas. Sem camisa, o tórax parecia delicado, feminino. Ana evitou olhar para os mamilos, mais salientes que os dela. — A piscina está aberta — o garoto acrescentou. — Por que não vai lá? Sabe nadar tão bem. Ela deu de ombros. — E aquela sua amiga, com aparelho nos dentes, é boa mergulhadora. — Ela tomou aulas de mergulho. — Eu poderia saltar daqui de onde estou. — Billy ficou de pé, equilibrado na raiz maior da árvore, rindo. — É melhor ter cuidado. O menino fez uma careta, enquanto Ana guardava o vidro de esmalte na velha sacola de pano, que também continha um sanduíche e uma garrafa d\\\'água. — Há quanto tempo viu Liz e Jane, Billy? — Faz umas duas horas. — Você mente mesmo! Nesse horário, estávamos nos falando ao telefone. Ele bateu no bolso da calça jeans. — Achei uma coisa, e aposto que você não vai adivinhar o que é. — Pode apostar que eu não ligo. Decerto andou roubando algo. — Ora, quem fala! — O que pretende dizer com isso? — A Sra. Watson, da drogaria, disse a minha mãe que você e suas amigas vão acabar na cadeia, por furto. — Ela jamais diria isso. — Ante a risada de Billy, Ana pediu-lhe que se calasse. — Você não sabe o que diz. — Mas não quer saber o que consegui? — Não me importa. — E se eu dissesse que é uma coisa que lhe pertence? — Continua mentindo. — E se fosse algo que estava em seu quarto? — Você nunca subiu os degraus em minha casa. — Um riso zombeteiro, entrecortado, se fez ouvir, mas Ana ficou alerta. — Mostre-me o que é ou vá embora, Billy. Nem mesmo devia estar aqui. — Este é um país livre, não? Quem não devia estar aqui? Ana ouvira sua mãe dizer que a Sra. Phillips sempre mantinha o filho debaixo da vista, preocupada com as má-cri ...

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