Livro: O Amuleto de Jade
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... O Amuleto de Jade “Jade” Sue Peters Este Livro faz parte dos Livros Florzinha, sem fins lucrativos e de fãs para fãs. A comercialização deste produto é estritamente proibida. Digitado: Valéria Corrigido: Andréia Quando seu irmão Robin desapareceu na Ásia, em algum ponto das florestas de Burma, Laura ficou desesperada e voou para lá imediatamente, para tentar encontrá-lo. Não podia imaginar, porém, que esbarraria na má vontade de William Wieland, um famoso colecionador de antiguidades que parecia preocupado apenas com o amuleto de jade, desaparecido junto com Robin. Como um deus todo-poderoso, William impediu de todas as formas que Laura participasse das buscas. Sua atitude era tão suspeita, e tinha uns amigos tão misteriosos, que ela começou a desconfiar de que ele sabia muito mais do que dizia. Quem podia garantir que Laura não estava nas mãos do sequestrador, talvez até do assassino de seu irmão? CAPITULO I — Essa não! Este táxi é meu - Eu o peguei primeiro. Desça e procure outro. Há milhares de táxis por aí. — Situações como aquela faziam Laura ferver de raiva. Só que, em vez de descer, o atrevido se acomodou ainda melhor no banco e se dirigiu friamente ao chofer: — Para o Consulado Britânico, em Queen\'s Walk. — Que ousadia! Primeiro, você invade meu táxi e depois dá ordens ao chofer! Eu quero ir ao show-room da Barclay. Laura imaginava que aquele homem soubesse que a firma de seu avô linha uma filial em Kaul. Se não sabia, ficou sabendo. Devia ter chamado um tricar, pensou ela, tarde demais. Num iricar não haveria lugar para William Wieland. Esses carrinhos laterais puxa¬dos por bicicleta "costuravam" agilmente pelo tráfego congestionado, causando ao mesmo tempo excitação e terror aos passageiros. — Não há razão para você ir à Barclay — argumentou William, fazendo um sinal autoritário para o chofer seguir suas instruções. Recostou-se conforta velmente, como se ...

assunto estivesse encerrado. — Huw Morgan não está lá. — Como? Huw me escreveu. — Deve ter sido então a última carta que Huw mandou, antes de ter a crise de apendicite. — Huw, com apendicite? — Laura olhou incrédula para o intruso. — Pois é. Teve o problema há mais de uma semana. Me informaram que já saiu do hospital e parece que Bethan o levou para a costa para se restabelecer e tirar umas férias. Apesar de aquela explicação tranquilizar Laura quanto ao bem-estar de Huw, não resolvia seu dilema. Estava certa de que o irlandês e a esposa a hospedariam enquanto estivesse em Kaul e, especialmente, a ajudariam a procurar Robin. Agora, não podia, contar nem com uma coisa nem a outra. — Vou precisar reservar um quarto num hotel — disse, mais para si mesma do que para seu acompanhante. Imediatamente, ele argumentou, cheio de uma convicção enervante: — Não conseguirá quarto num raio de vinte quilómetros ao redor da cidade. Pelo menos, nas próximas três semanas. O lugar está re¬pleto de participantes de uma convenção científica internacional. Até os barcos no rio estarão completamente ocupados, durante todo o mês. Você teria feito melhor se esperasse, ao invés de correr, impul¬sivamente, para cá. — Eu não podia esperar. Não sei do paradeiro de Robin. Já lhe disse isso. Quando voltei da América do Sul, encontrei uma carta de Huw dizendo não ter notícias de Robin havia mais de um mês. A carta já estava em cima de minha escrivaninha, em nosso escritório de Londres, por volta de uma semana. Somando o tempo que levou para chegar, significa que estamos sem notícias de Robin há seis semanas. Se ele fosse seu irmão, você não faria nada para localizá-lo? — Como não tenho irmão, a pergunta não me diz respeito. Laura olhou para aquele homem com visível desprezo. Era de uma frieza incrível, espelhada nos olhos cinzentos, glaciais. — O consulado. Chegamos. O táxi havia parado sem que Laura tiv ...

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