Livro: Uma flor selvagem
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... Texas Wildflower Susan Wiggs Clássicos Históricos Especial Nº 195 Texas, Estados Unidos, 1843 Um amor que surgiria na batalha por um mesmo ideal. Depois de anos tentando realizar seu sonho, Sheyla Mulvane finalmente teve uma chance: foi contratada por um poderoso juiz para trabalhar como detetive e prender o charmoso agente secreto Justin McCord. No entanto, para sua surpresa, o juiz queria obrigar Justin a casar-se com ela! Estava fora dos planos de Justin ter uma esposa. Mas quando descobriu que deveria se casar para conseguir realizar sua missão, não teve escolha senão aceitar a temperamental Sheyla. O destino, então, prega uma de suas peças, e o jogo toma outro rumo: ela e o agente secreto são tomados de uma paixão tão selvagem quanto a terra que amam! Digitalização: Alê Modolon Revisão: Ana Ribeiro Copyright © 1987, 2002 by Susan Wiggs Originalmente publicado em 1987 pela Kensington Publishing Corp. PUBLICADO SOB ACORDO COM KENSINGTON PUBLISHING CORP NY, NY - USA Todos os direitos reservados. Todos os personagens desta obra são fictícios. Qualquer semelhança com pessoas vivas ou mortas terá sido mera coincidência. Título original: Texas Wildflower Tradução: Paula Andrade Editora e Publisher: Janice Florido Editora: Fernanda Cardoso Editoras de Arte: Ana Suely S. Dobón, Mônica Maldonado Paginação: Dany Editora Ltda. Ilustração de Capa: Hankins + Tegenborg, Ltd. Rua Paes Leme, 524 - 10º andar CEP 05424-010 - São Paulo - Brasil Copyright para a língua portuguesa: 2004 EDITORA NOVA CULTURAL LTDA. Impressão e acabamento: RR DONNELLEY AMÉRICA LATINA Tel.: (55 11)4166-3500 Prólogo Salado, México Março de 1843 Quando os expressivos olhos castanhos de Isabella pisca¬ram lentamente, os cílios longos roçaram a pele morena. O rosto, que tanto enfeitiçava os homens, permanecia estático; contudo, o peito movia-se com rapidez devido à respiração ofega ...

te. De onde estava, ajoelhado sobre a terra rachada de tão seca, Justin McCord viu-se tragado, mais uma vez, pela beleza opressiva de Isabella. Ela possuía a face de um anjo e um corpo tão escultural quanto o de uma estátua grega. Justin sentiu um nó travar-lhe a garganta ao relembrar as noites fantásticas que passara nos braços da exuberante mulher. — Sua rameira. — A voz soou raivosa, rompendo a quietude daquela tarde. — Justin, querido, você não entende. — Oh, agora eu entendo tudo, Isabella. \\"Só mais uma noi¬te.\\", não foi isso que você me pediu? Como se mostrou doce e amorosa ao se oferecer para cuidar do meu ferimento — Justin disse, amargo. — Mas, na verdade, estava apenas ganhando tempo, não? Esperava Huerto e a recompensa que ele lhe daria pela minha captura. — Não é verdade! Seu ombro ainda não havia cicatrizado. Justin soltou uma gargalhada. — Creio que o meu ombro não importa mais. Huerto fará questão de me matar antes que o ferimento infeccione. — Você não vai morrer. Domingo me prometeu que pou¬paria sua vida. — Isabella umedeceu os lábios num gesto sen¬sual. — Você será apenas interrogado e, depois, poderá voltar para mim. — Ela se abaixou, aproximando-se. — Vai voltar para mim, querido? Fomos tão felizes juntos, não fomos? Ne¬nhum homem jamais fez amor comigo como. Justin a empurrou. — Saia da minha frente! Um dos guardas avançou e, com o cabo do rifle, golpeou Justin na cabeça. — Diablo tejano! — o soldado exclamou. — Levante-se. É hora de fazer companhia aos seus compadres sangrientos. O sol escaldava a planície cintilante e deserta de Salado. O ar permanecia parado e silencioso. Ouvia-se somente o zunido irritante das moscas. Justin foi levado para junto dos outros texanos, cuja maioria encontrava-se em pior estado que ele após ter marchado sob o intenso calor desde a cidade de Mier. Gotas de suor escorriam pelo rosto de Justin, molhando a camisa, enquanto era a ...

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