Livro: O casamento - Emma Darcy
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... Autor: Emma Darcy Título Original: The Wedding Dados da Edição: Harlequin Ibérica, Madrid, 1995 Género: romance Digitalização: Dores Cunha Correcção: Edith Suli Estado da Obra: Corrigida. Numeração de página: cabeçalho Esta obra foi digitalizada sem fins comerciais e destinada unicamente à leitura de pessoas portadoras de deficiência visual. Por força da lei de direitos de autor, este ficheiro não pode ser distribuído para outros fins, no todo ou em parte, ainda que gratuitamente. ROMANCES com CORAÇÃO Editados por HARLEQUIN IBÉRICA, S.A. (c) 1992 Emma Darcy. Todos os direitos reservados. O CASAMENTO, N" 178 - 20.12.95 Título original: The Wedding. Publicado originalmente por Mills & Boon, Ltd., Londres. Todos os direitos, incluindo os de reprodução total ou parcial, são reservados. Esta edição foi publicada com a autorização de Harlequin Enterprises II BV. Todas as personagens deste livro são fictícias. Qualquer semelhança com alguma pessoa, viva ou morta, é pura coincidência. (r) tm. Harlequin, Sabrina e logotipo Harlequin são marcas registadas por Harlequin Enterprises II BV e Novelas com coração é marca registada por Harlequin Enterprises Ltd. I.S.B.N.: 84-396-4672-0 Depósito legal: M-35272-1995 Fotocomposição: M.T., S.A. Madrid Impresso: COIMOFF, S.A. Arganda dei Rey DISTRIBUIDOR EXCLUSIVO PARA PORTUGAL: M.I.D.E.S.A. Rua Dr. José Espírito Santo, love l - A 1900 LISBOA CAPÍTULO 1 "Como é que ele se atreveu a fazê-lo?" Estas eram as palavras que se tinham repetido insistentemente na cabeça de Tessa durante toda a noite, ao ritmo do barulho do comboio que a levava para Sidney, desde a casa da irmã em Chastswood. Ainda ressoavam na sua mente quando entrou no enorme edifício da CMA, onde ficava situado o escritório central do Callagan, Morris & Allen, a empresa para a qual ela trabalhava como secretária. Que um homem qualquer, mas em especial o que dizia amá-la, se tinha atrevido a f ...

zer algo semelhante, era mais do que Tessa podia suportar. As lágrimas assomaram de novo nos olhos dela, mas conteve-as enquanto atravessava a entrada. Nada de lágrimas por Grant Durham. Não as merecia. Não, merecia nada dela, nunca mais! Entrou no elevador e carregou no botão do piso para onde queria ir. Quando as portas se fecharam, jurou que fecharia as portas a Grant e que nunca mais o deixaria entrar na sua vida. Nunca mais! Tinha-lhe dado o ultimato na noite anterior. E se Grant não tivesse deixado o apartamento antes dela chegar a casa nessa noite, Tessa sentia-se capaz de fazer alguma loucura. O elevador parou e Tessa dirigiu-se para os escritórios de Jerry Fraine. Abriu a porta do escritório com violência e fechou-a 4 com força. Isto fê-la sentir-se melhor. Precisava de despejar as emoções que tinha estado a conter. Transformar a dor em raiva era uma boa terapia. Tessa tentou um pouco mais e atirou a mala dela para um canto. Abriu a gaveta inferior da sua secretária, pôs lá a mala e fechou-a com um pontapé. Abriu a gaveta superior e, depois de pegar nas chaves do arquivo, fechou-a com violência. Tirou o cadeado do arquivo, apanhou a pasta que precisava e fechou a gaveta com uma pancada. O forte ruído metálico foi muito satisfatório. - Esta manhã não estás lá muito contente, pois não? A amável pergunta vinha da porta que dava para o escritório do chefe e assustou Tessa durante um momento. Nunca pensou que o seu chefe já tivesse chegado. A conferência com os japoneses começava nesse dia e, geralmente, os executivos reuniam-se na sala de reuniões do conselho directivo, antes de saírem nos helicópteros da empresa. Tessa forçou um sorriso mais alegre que o costume e voltou-se para o cumprimentar. Jerry Fraine era um homem alto, com um aspecto que fazia lembrar um osso grande e simpático. O cabelo era acinzentado e encaracolado; o rosto gorducho e cordial convidava a confidências amistosas. Tessa gostava d ...

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