Livro: A Última Missão Página 2

... nciosamente enquanto o Huey aterrissou e dois corpos ensacados foram postos na parte traseira. Reprimiu a emoção, ciente de que um terceiro soldado devia estar fazendo aquele passeio. Buddy Crandall. Mas Buddy não faria a viagem de volta para casa. Uma grande mão pousou sobre seu ombro e ele olhou para cima, vendo Pops, o apelido dado a Larry Blair por T.J. e pelo resto dos rapazes. Pops também olhava para o helicóptero enquanto o piloto se preparava para decolar. — Não está certo — disse T.J., meneando a cabeça. — Buddy deveria estar naquele helicóptero. — Sim — concordou Pops, com seu jeito sempre calmo. — Mas algumas coisas simplesmente já estão escritas. — DEA — murmurou T.J., observando o helicóptero subir no ar. — Você pode imaginar o que esta notícia fará com a família de Buddy? Por que o Exército não pode listá-lo como "Morto em Ação", em vez de "Desaparecido em Ação" ? Que coisa, nós todos sabemos que ele está morto! Estávamos lá. Vimos o que aconteceu. Buddy nunca sairia vivo dali. — Você conhece as regras — Pops o relembrou gentilmente. — Se o corpo de um soldado não é recuperado e sua morte não é positivamente verificada, ele é DEA. — Não quero que minha família passe por isso — disse T.J. furioso. Então olhou para Pops. — Prometa-me uma coisa, Pops. — Se eu puder. — Se acontecer comigo o mesmo que aconteceu com Buddy, promete que informará a minha família? Diga-lhes que lutei e morri como um soldado. Avise-lhes que não voltarei para casa. Pops hesitou por um momento, então assentiu sobriamente. — Está prometido — ele apertou o ombro de T.J. num gesto de conforto. — Verifique seu equipamento. Partiremos em algumas horas. T.J. ficou sentado por mais um momento, então passou uma das mãos sobre os olhos marejados e se levantou: Deu um tapinha no bolso e na foto que guardava ali, depois foi para sua tenda e apanhou seu equipamento. CAPÍTULO UM O sobrado e ...

tilo artesanal diante do qual Sam parou sua caminhonete era situado em um bairro antigo de Tyler, no centro do Texas. Um caminho pavimentado e coberto e servia como uma passagem para a entrada de trás da garagem, discretamente escondida no quintal. De acordo com o que Mack McGruder informara a Sam, dando-lhe o endereço e o telefone da residência, a casa pertencia a Leah Kittrell. Uma pesquisa na Internet lhe dera mais alguns detalhes, informando-o de que a srta. Kittrell possuía um negócio próprio, chamado Eventos de Estilo, e enfrentara um divórcio complicado três anos atrás. Atualmente, participava de diversas organizações civis e de caridade. As fotos que Sam vira dela no site do jornal Tyler mostravam a imagem de uma mulher que devia ter cerca de 30 anos, com longos cabelos pretos, feições clássicas e pernas muito, muito longas. Mais fatos do que provavelmente precisava, mas Sam preferia saber o máximo possível sobre uma pessoa antes de entrar em qualquer tipo de negociação. Agora, tudo que precisava fazer era extrair o que queria da mulher, e seu trabalho estaria terminado por hoje. Confiante de que estaria de volta à estrada dentro de uma hora, tocou a campainha, deu um passo para trás e passou uma das mãos nos cabelos, que tinham sido desalinhados pelo vento enquanto trocava um pneu furado. A porta se abriu e uma mulher apareceu. Leah Kittrell, pensou ele, facilmente a reconhecendo das fotos que encontrara na Internet. Mas as fotografias não tinham feito justiça a ela, decidiu de maneira apreciativa. Nas fotos, Leah era uma mulher atraente, enquanto em pessoa era simplesmente maravilhosa. O que as fotos revelaram como cabelos escuros, na verdade, eram negros e lustrosos. Mas a imagem das pernas fora bem passada. Eram realmente muito longas. Hipnotizado pelos olhos cor de uísque envelhecido, Sam levou um momento para perceber que ela estava franzindo o cenho, olhando-o com expressão interrogativa. Ele rapidamente estendeu a mão ...

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