Livro: Na trilha do amor
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Autor - Fonte: Julie Tetel
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Julie Tetel
Digitalizado por Valéria
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Capitulo 1
Maio de 1836.
Na trilha para o Oregon.
Sarah ajoelhou-se num canto escondido às margens do rio e imaginou a razão de tan¬to drama. Nas duas semanas, desde que saíra de Independence, Missouri, a viagem para o Oeste, ao contrário do que ouvira dizer, estava transcorrendo muito bem. A única parte desagradável, além da presença das irmãzinhas traquinas, era a terrível sra. Fletcher, que se juntara a elas na carroça no último minuto. Sarah estava decidida a colocá-la em seu devido lugar antes que che¬gassem ao Oregon, no fim do verão.
Molhando as mãos na água fria, concluiu que ainda era cedo para se sentir livre de todas as dificuldades. Mas nada do que vivera até então se comparava às his¬tórias terríveis que ouvira em Independence. Estava co¬meçando a achar que as pessoas que as contaram ou eram medrosas ou queriam apenas meter medo nela.
Sarah lavou o rosto e permitiu-se relaxar. Estava orgulhosa de si mesma. Afinal, tinha grande capaci¬dade de adaptação, mesmo em condições adversas. Não havia querido participar daquela viagem, mas, quando recusara a proposta de casamento do cansativo William, sua mãe, sempre tão carinhosa, havia ficado irada e a obrigara a juntar-se à família para ir encontrar o irmão e a cunhada, que haviam se estabelecido no Oregon fazia algum tempo.
Até o pai, tão sensato, se recusara a ouvir os argu¬mentos de Sarah para ficar em Maryland e encerrara suas tentativas dizendo:
— Dessa vez, Sarah Ross, você não vai me enganar.
Parecia que ele não percebia que uma mulher ma¬dura, de vinte e dois anos, era bastante capaz de se cuidar. Isso sem mencionar que Sarah tinha seu pró¬prio dinheiro, apesar de que não teria acesso a ele por mais alguns anos.
Resignada, suspirou e provou da
...
gua pura do rio com as mãos em concha. Então, levantou-se e observou com atenção a paisagem. Era impossível que alguém se sentisse só num lugar como aquele. O leito esverdeado do rio serpenteava para os dois lados até desaparecer da vista. Centenas de árvores rodeavam-na, criando um cenário quase mágico, emoldurado pelo céu muito azul.
Ali, vivendo um momento tão especial, Sarah ima¬ginou como seu pai verdadeiro, o General, reagiria. O que ele pensaria do charme rústico de uma aventura tão selvagem? Com um suspiro, concluiu que o pai na certa concordaria que a filha merecia as coisas boas da vida, não as provações.
Um pouco aborrecida, procurou um canto ainda mais discreto para servir de banheiro. Então, ajeitou as pre¬gas do vestido e arrumou a touca delicada como se estivesse passeando por um bairro fino de Baltimore.
Estava prestes a voltar para a carroça, parada num declive da ferrovia, quando a calma da tarde foi per¬turbada por uma série de gritos agudos. De repente, Sarah viu a água agitar-se perto da margem do rio, a uns vinte metros de onde estava. Depressa, ela voltou para a proteção das árvores e escondeu-se. Uma cria¬tura grande e estranha movia-se na água, aproximando-se cada vez mais. Quando o ser saiu do rio e virou-se na direção das árvores, o coração de Sarah quase parou.
Ela teria escapado em disparada para a segurança das carroças se não fossem os novos gritos que chegaram aos seus ouvidos. O pior era que o barulho estava vindo exatamente da direção das carroças. Índios selvagens, pensou, apavorada. Mas, antes que conseguisse raciocinar, a cria-tura avançou, paralisando-a. Sarah arregalou os olhos e encarou-a, quase sem respirar. O ser tinha cabelos escuros, cacheados e revoltos. Os olhos eram de um azul intenso, e ele era muito forte. Parecia demais com um.
Um homem! O terror se transformou em choque; de¬pois, em confusão, o que significava que, apesar da imo¬bilidade dos pés, o cérebro de Sa ...
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Comentários:
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Paula: Gostei.
Haila.s: O título é ótimo mas o conteúdo deixa a desejá.
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